21 de dez. de 2011

Presentes aos iludidos


  
Parabéns, queridos iludidos.
Que acham ser nobre
Desprezar sua própria família
Seu próprio passado
Próprio presente

Adoro vê-los correr...
Atrás do busão e mesmo assim bater no peito e dizer
“Pobre é burro”
Como consegue ser tão imoral a ponto de humilhar sua própria família?

Eu, por maiores que sejam as minhas desavenças...
Tenho orgulho do que sou, tenho gratidão...
Pelo que minha mãe fez por mim...
Pela minha família.
Por maiores que sejam as desavenças.

Presentes, aos iludidos infiéis
Hipócritas e imundos
Que iram decepcionar-se quando tiverem de se submeter à ordens, às vezes
Tolas...
Cuidado... Vocês serão dizimados...
Por seus próprios pensamentos.


Poema original de Victor Mancilha.
21/12/2011

14 de dez. de 2011

Falta Orgulho


Para a liberdade
Vejo problemas
Vejo faltas
Que destroem qualquer...
Princípio de liberdade.

Numa noite entediante
Sombras políticas passam sorrateiras
Dentre as somas dessa matriz.

Pensamentos calculados
Cálculos pensados
Vejo o Brasil de lado
Numa briga de potencias
E isso é errado

Falta orgulho sim
Não, você não tem orgulho de seus pais.
Somos pobres falidos, sim.
Mas não sobrevivem, uma semana sem nós.

Falta orgulho sim
Para a liberdade
União e destruição
São palavras chave
Para a liberdade
Falta orgulho.




Poema de Victor Mancilha.
15/12/2011.

4 de dez. de 2011

Em sua Sombra




Caminhamos em estradas paralelas
Destruindo um ao outro
E reconstruindo ao nosso modo.
Estamos em uma guerra onde encontrar o mesmo caminho
Significa vencer.

Através do espelho vejo meu reflexo,
Mas não sou eu, quem ali vejo.
Vejo partes de você em todo lugar,
Teus olhos, tuas palavras.
Estou me tornando você
Estou em sua sombra.

A sociedade não nos aceitará
Devemos mudar
Seus livros, suas musicas.
Começo a escutar.
Em sua voz
Em seu olhar começo a me encontrar
Em sua sombra.

Não quero mais um amor platônico
Quero te destruir
Quero que me reconstrua a seu modo
Com seu traçado, suas linhas.
Sua sombra.


Texto original de Victor Mancilha.
05/12/2011

1 de dez. de 2011

Não precisamos de vocês !


Proletários, “dominantes”
Que dizem ser necessários
Não precisamos de vocês
Nunca precisamos.

Desde os primórdios nos iludem com esta ideia tola.
E, acostumados a esta situação, acreditamos...
Acorrentados, aprisionados por esta ideia.
Não precisamos de vocês.

Monarquistas, democratas, governantes.
Graças a vocês estamos “na merda”
Não precisamos de vocês.
Juízes, policiais, “ovelhas negras”.
Graças a vocês, continuamos algemados.
Não precisamos de vocês.

Somente somos respeitados quando somos violentos, quando protestamos.
Quando não fazemos nosso trabalho.
Patrões, gerentes... imbecís.
Não precisamos de vocês.

Poema original de Victor Mancilha.
01/12/2011
_l_