16 de jul. de 2015

O mais cruel dos venenos



Em tempos de solidão
Há tristeza em seu coração;
Desça o mais profundo que conseguir
E encontre a desolação.

Armada do mais cruel veneno,
Um sorriso;
Não pisque,
Ou será envenenado.

O mais cruel veneno,
Inveja;
Não pisque,
Você foi desolado.

Em tempos de solidão
Sorrisos quebram seu coração;
Soam tão perto,
Monstruosos;
Uma maldita canção.

Secretos suspiros viajam pelo ar,
àquele que já te fez respirar;
Um amar sempre acompanha um pesar,
Catastróficos sentimentos de medo e luxúria
persistem em nos acompanhar.


Ode àqueles que são imunes ao mais cruel dos venenos,
Que dá para tirar,
E tira sempre mais que dá;
Ode àqueles que são imunes ao mais cruel dos venenos,
O “amar”.





 Victor Mancilha,

Dezesseis de julho de 2015.