Vivo, tão simpaticamente
Que não paro para escutar
Vivo, tão simplesmente
Que êxito em pensar.
E isso não é culpa minha,
Pois fui ensinado a assim viver
Tão simples e tão solene
Que minha barriga farta
Falha em entender.
Vivo, pelos meus músculos arteriais
Vivo por minhas veias
Que se dilatam
Enquanto choro em meu mar.
O Raciocínio
Procuro respostas,
Pois para mim a vida é assim
Como uma teia de aranha,
Onde procuro com o que me divertir
Papeis dede raciocínios,
Raciocínios alheios.
Pois estou sempre fugindo,
Fugindo do absurdo,
De me esconder em meu coração.
Sofrendo em triste solidão,
Pois sou somente mais um,
mais um simples brinquedo em suas mãos.
Solene poder,
Que me iludi,
Que me mantém.
Hoje descobri
Que fora de suas fantasias
Eu sou tão pequeno
Quanto um grão de terra fértil
Nos dedos de suas mãos.
E é aí onde estou escondido,
Meu verdadeiro eu,
Meu verdadeiro ser
Somente mais um,
Um ser humano
Visto como fonte de poder.
Poema original de Victor Mancilha.
07.04.2011
Um comentário:
ai garoto esse fico muito bom vo postar no meu orkut.
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