4 de nov. de 2011

No Escuro Absoluto.

 
Como de costume
Portas e janelas começam a se fechar
A luz se despede
Para noite entrar
Não quero estar sozinho
Quando o sono,
Eu alcançar.

Sonhos bizarros
De criaturas e monstros
Que, próximo ao meu ouvido
Perguntam coisas estranhas, duvidosas
Implantando ideias,
Sonhos.

Medo,
De unhas de aço
Medo,
Do desconhecido
Medo de ficar sozinho.

Quero que esteja aqui,
Quando as pálpebras pesarem.
Para me salvar quando os pesadelos chegarem.

Em “Elm street”
Sonhos não são seguros
pois neles, Freddy caminha.
No país das maravilhas,
O tempo não passa,
Graças à rainha
Cabeças são cortadas.


Corra,
Reze o quanto puder,
Fuja,
Se salve se conseguir
Pois no escuro absoluto
Não há para onde ir.


Texto original de Victor Mancilha.
04/11/2011.

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