Sinto em meu coração,
Um vazio de inspiração.
Sinto-me angustiado,
Deprimido.
Deprimido.
Olhando para trás:
Vejo dois "eus".
Vejo dois "eus".
Um falante
E um pensante.
E um pensante.
Ao longo do tempo,
Não me vejo mais tão falante.
E assim sinto-me um inútil pensante,
Caducando com meus pensamentos.
E tudo que penso,
Jogo ao vento,
Inútil.
Jogo ao vento,
Inútil.
Tomado pelo hábito profano,
De ser tão...
Inútil.
De ser tão...
Inútil.
Apenas um mortal,
Desperdiçador de tempo,
Descontente com tudo e todos,
Desprovido de moral.
Moral: coisa tola,
Nos priva.
Descontente com tudo e todos,
Desprovido de moral.
Moral: coisa tola,
Nos priva.
E pensar...
Que já pensei assim.
Fútil ferramenta,
Fronteiras.
Que já pensei assim.
Fútil ferramenta,
Fronteiras.
Ando para o lado,
Desviando de artimanhas.
Armadilhas.
Desviando de artimanhas.
Armadilhas.
Fico em silêncio,
Tão só.
Mesmo que não.
Tão só.
Mesmo que não.
Entrego-me às palavras profanas que vos digo.
Intrigando,
Informando,
Confundindo.
Sinto fome de utilidade,
Intrigando,
Informando,
Confundindo.
Sinto fome de utilidade,
Para meus pensamentos,
Que acabam,
Perdidos.
Apenas um mortal,
Desperdiçador de tempo,
Descontente com tudo e todos,
Desprovido de moral.
Descontente com tudo e todos,
Desprovido de moral.
Fútil ferramenta,
Fronteiras.
Fronteiras.
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