27 de jun. de 2011

Lei de barramento de video-games é "barrada"

 
27/06/2011 12h44 - Atualizado em 27/06/2011 15h33

Suprema Corte dos EUA barra lei que impediria venda de games violentos

Dos 9 juízes, 7 acreditam que cabe ao usuário julgar conteúdo de jogos.
Proposta para restringir comercialização foi criada em 2005 na Califórnia.

Do G1, em São Paulo

GTA IV, da Rockstar, requer bastante memória e processamento gráfico (Foto: divulgação)GTA IV, da Rockstar: indivíduo, e não governo, deve
decidir sobre compra (Foto: Divulgação)
A Suprema Corte dos Estados Unidos derrubou uma lei da Califórnia que proibiria a venda e o aluguel de jogos considerados violentos para crianças no país. Sete dos nove juízes da corte votaram contra a lei.
Eles afirmam que os jogos eletrônicos, "assim como livros, jogos de tabuleiro e filmes, passam mensagens e ideias para os jogadores por meio da história, diálogos e música. Isso é contra a proteção da Primeira Emenda, que afirma que julgamentos éticos e morais sobre qualquer forma de arte ou literatura cabe ao indivíduo e não ao governo".
A lei nunca chegou a entrar em vigor devido a procedimentos legais.
Os fabricantes e vendedores de videogames afirmam que a lei "poderia ir longe demais" e que órgãos de classificação indicativa de games no país, cujo selo é obrigatório em todos os jogos, "é um sistema adequado para que pais possam julgar o que comprar para os filhos".
A proposta para a lei de proibição de venda e de aluguel de games considerados violentos foi criada em 2005 pelo senador democrata Leland Yee e aprovada pelo então governador da Califórnia, Arnold Schwarzenegger. Desde então, a indústria produtora de jogos eletrônicos e redes varejistas entraram na justiça contra a proposta, considerada inconstitucional por estes grupos.
Nos Estados Unidos não existe legislação que impede a venda de jogos para qualquer idade. Entretanto, o órgão independente Entertainment Software Rating Board (ESRB), que não tem ligação com o governo, classifica os jogos de acordo com o seu conteúdo, atribuindo uma idade indicada. As produtoras não são obrigadas a enviar seus jogos para avaliação, embora as principais enviem. Cada lojista define como agirá na venda de jogos violentos. Quando voltados para maiores de 17 anos, alguns lojistas pedem identificação do comprador e, caso ele seja menor de idade, podem decidir se vendem o game ou não.

G1.Globo

17 de jun. de 2011

Por quê?


 Vivemos sonhando, vivemos cantando, saudando e comemorando. Comemorando sonhos nacionais, enquanto a nação nos ataca por trás. Ouvindo “Rage Angainst the machine” vejo: um objetivo, que não combina com meu consciente, ouvindo iron maiden, Metallica muito menos, dizem coisa de quem vive na nobreza. Dizem que a vida é prospera: acreditamos, dizem para louvarmos: louvamos. Só nos resta sonhar, enquanto eles comemoram e cantam. Ás vezes, pela frente o fuzila, pobre garoto que um dia sonhou, ser jogador futebol. Por quê? As crianças correm pelas vielas, mas tarde, para os pais acendem velas. Isso quando não é ao contrario, um disparo de nossa segurança, leva mais um que tinha esperança, roubar é errado? Matar, talvez. Devemos olhar por ambos os olhos. Todos vivem esperando o mundo  revolucionar-se. Nossos entes, carregados pela divindade: ficamos tristes. Gangues, milícias, quais as diferenças? Somente os executores e não as sentenças. Ouvindo músicas de minha gente, minha gente, não pela aparência, mas sim pelos pensamentos onde sou quase o igual. Citando minha experiência, quando corria nas ruas, jogava bola, conhecia e tinha presença. Vivi controlado por gente de minha casa. Aprendi que o crime era errado, depois percebi que o tal era concreto, nunca o pratiquei, mas pela TV, percebi que aqueles que representam nossa bandeira fazem em maior escala. Desde o começo, controlados por aqueles que não eram dignos de seu reino, agora fazem do país, seu próprio jogo de vídeo-game. Por quê? Só pelo fato de não sermos revolucionários. Somos controlados pela cruz, pelo manto de vossos santos, acreditamos em paz e descanso, e os temos. Vivemos em paz, sem contra-atacar, enquanto nossas casas: tiram sem pestanejar.

Texto original de Victor Mancilha.
15/06/2011

8 de jun. de 2011

Letra e Tradução: RATM Renegades of funk

Rage Against The Machine

Renegades Of Funk
No matter how hard you try, you can't stop us now
No matter how hard you try, you can't stop us now

We're the renegades of this atomic age
This atomic age of renegades
Renegades of this atomic age
This atomic age of renegades

Since the Prehistoric ages and the days of ancient Greece
Right down through the Middle Ages
Planet earth kept going through changes
And then no renaissance came, and times continued to change
Nothing stayed the same, but there were always renegades
Like Chief Sitting Bull, Tom Paine
Dr. Martin Luther King, Malcom X
They were renegades of their time and age
So many renegades

We're the renegades of funk
We're the renegades of funk
We're the renegades of funk
We're the renegades of funk

From a different solar system many many galaxies away
We are the force of another creation
A new musical revelation
And we're on this musical mission to help the others listen
And groove from land to land singin' electronic chants like
Zulu nation
Revelations
Destroy our nations
Destroy our nations
Destroy our nations
Destroy our nations
Destroy our nations
Destroy our nations

Now renegades are the people with their own philosophies
They change the course of history
Everyday people like you and me
We're the renegades we're the people
With our own philosophies
We change the course of history
Everyday people like you and me
C'mon
We're the renegades of funk
We're the renegades of funk
We're the renegades of funk
We're the renegades of funk

Poppin', sockin', rockin' puttin' a side of hip-hop
Because where we're goin' there ain't no stoppin'
Poppin', sockin', puttin' a side of hip-hop
Because where we're goin' there ain't no stoppin'
Poppin', sockin', rockin' puttin' a side of hip-hop
'Cause we're poppin', sockin', rockin' puttin' a side of hip-hop
Poppin', sockin', rockin' puttin' a side of hip-hop

We're the renegades of funk
We're the renegades of funk
We're the renegades of funk
We're the renegades of funk

We're teachers of the funk
And not of empty popping
We're blessed with the force and the sight of electronics
With the bass, and the treble the horns and our vocals
'Cause everytime I pop into the beat we get fresh

There was a time when our music
Was something called the Bay Street beat
People would gather from all around
To get down to the big sound
You had to be a renegade in those days
To take a man to the dance floor

Say jam sucker
Say jam sucker
Say groove sucker
Say groove sucker
Say dance sucker
Say dance sucker
Now move sucker
Now move sucker
[x2]

We're the renegades of funk



Renegados do Funk
Não importa o quanto você tente, você não pode nos impedir agora
Não importa o quanto você tente, você não pode nos impedir agora

Nós somos os renegados dessa era atômica
Dessa era atômica de renegados
Renegados dessa era atômica
Dessa era atômica de renegados

Desde a era pré-historica e os dias da Grécia Antiga
Em baixa através da Idade Média
O planeta Terra continuou passando por mudanças
E aí nenhuma renascença veio, e o tempos continuaram a mudar
Nada continuou igual, mas lá sempre teve renegados
como Cacique Touro Sentado, Tom Payne
Dr. Martin Luther King, Malcom X
Eles eram renegados do tempo e da era
Tantos renegados

Nós somos os renegados do funk
Nós somos os renegados do funk
Nós somos os renegados do funk
Nós somos os renegados do funk

De um sistema solar diferente, muitas e muitas galáxias distante
Nós somos a força de uma outra criação
Uma nova revelação musical
E nós estamos nessa missão musical para ajudar os outros a ouvir
E tocamos de lugar em lugar cantando mantras como
Zulu Nation
Revelações
Destruir nossas nações
Destruir nossas nações
Destruir nossas nações
Destruir nossas nações
Destruir nossas nações
Destruir nossas nações

Agora os renegados são as pessoas com suas próprias filosofias
Elas mudam o curso da história
Todos os dias, pessoas como eu e você
Nós somos os renegados, nós somos as pessoas
Com as nossas próprias filosofias
Nós mudamos o curso da história
Todos os dias, pessoas como eu e você
Vamos lá
Nós somos os renegados do funk
Nós somos os renegados do funk
Nós somos os renegados do funk
Nós somos os renegados do funk

Estourando, socando, tocando com um lado de hip-hop
Porque para onde nós vamos não tem parada
Estourando, socando, tocando com um lado de hip-hop
Porque para onde nós vamos não tem parada
Estourando, socando, tocando com um lado de hip-hop
Porque nós estamos estourando, socando, tocando com um lado de hip-hop
Estourando, socando, tocando com um lado de hip-hop

Nós somos os renegados do Funk
Nós somos os renegados do Funk
Nós somos os renegados do Funk
Nós somos os renegados do Funk

Nós somos os professores do Funk
E não estouros vazios
Nós somos abençoados com a força e com o canto dos eletrônicos
Com o baixo e os graves, as buzinas e nossas vozes
Porque toda vez que eu estouro na batida nós ficamos frescos

Havia um tempo que a nossa música
Era algo chamado a Grande Batida Da Rua
Pessoas largariam tudo a sua volta
Para ouvir o som do baixo

À caminho.

 Acordo, é mais um dia, saiu, como sempre, atrasado, o sono, um dos poucos vícios que não é preciso gastar meu dinheiro do lanche. Pego o busão, vejo todos aqueles, todos aqueles que se parecem comigo, não na aparência, mas sim na sua forma de vivencia, sonhando em ter um importado, em volta, parque araríba, jardim ingá, vila das belezas e parque Regina. Um pedaço, só mais um pedaço que a nós foi dado. Enquanto o sono me consome vejo todos de pé, carregados como pedaços de máquinas. Nas margens da burguesia, Morumbi. Passo, somente passo, vê o Audi? Vê a Mercedes? E também aquela moto dos teus sonhos? Enquanto os boys, jogam seu PsP, estou eu, pegando a lotação sentido santo amaro, lá talvez tenha uma chance, HaHaHa. Chego ao Plínio, as minas com seus namorados, os mano ouvindo seu funk, tem também aqueles que fingem fazer parte da gema, ouvindo ACDC e Iron Maiden. Enquanto passam as horas tem aulas pra entrar na faculdade, e também tenho uma única para entrar na vida, entendendo a história, conhecendo meus horizontes, pra sobreviver neste mundo de números, estudo os gregos, estudo os romanos, cristãos, europeus e americanos burocratas, todos aqueles que nos contaminam com suas drogas tecnológicas. Racismo talvez, matando sua própria raça, capitalismo selvagem. Bate o ultimo sinal, o tempo para todos desesperados em busca de sua liberdade, preocupados com seu programa favorito na TV, pegam a lotação, jardim ingá, Rebouças, jardim das palmas, a caminho do seu curso, talvez, quem sabe? Passo pela casa da moeda, em suas entranhas, onde o homem se permite ser corrompido por um pedacinho do céu, vou pro termina de lá o dia chega ao final, pego o jardim novo oriente e sei que tudo vai se repetir. Estou à caminho.


Texto original de Victor Mancilha
08/06/2011