Vivemos sonhando,
vivemos cantando, saudando e comemorando. Comemorando sonhos nacionais,
enquanto a nação nos ataca por trás. Ouvindo “Rage Angainst the machine” vejo:
um objetivo, que não combina com meu consciente, ouvindo iron maiden, Metallica
muito menos, dizem coisa de quem vive na nobreza. Dizem que a vida é prospera:
acreditamos, dizem para louvarmos: louvamos. Só nos resta sonhar, enquanto eles
comemoram e cantam. Ás vezes, pela frente o fuzila, pobre garoto que um dia
sonhou, ser jogador futebol. Por quê? As crianças correm pelas vielas, mas
tarde, para os pais acendem velas. Isso quando não é ao contrario, um disparo
de nossa segurança, leva mais um que tinha esperança, roubar é errado? Matar,
talvez. Devemos olhar por ambos os olhos. Todos vivem esperando o mundo revolucionar-se. Nossos entes, carregados pela
divindade: ficamos tristes. Gangues, milícias, quais as diferenças? Somente os
executores e não as sentenças. Ouvindo músicas de minha gente, minha gente, não
pela aparência, mas sim pelos pensamentos onde sou quase o igual. Citando minha
experiência, quando corria nas ruas, jogava bola, conhecia e tinha presença.
Vivi controlado por gente de minha casa. Aprendi que o crime era errado, depois
percebi que o tal era concreto, nunca o pratiquei, mas pela TV, percebi que aqueles
que representam nossa bandeira fazem em maior escala. Desde o começo,
controlados por aqueles que não eram dignos de seu reino, agora fazem do país,
seu próprio jogo de vídeo-game. Por quê? Só pelo fato de não sermos
revolucionários. Somos controlados pela cruz, pelo manto de vossos santos,
acreditamos em paz e descanso, e os temos. Vivemos em paz, sem contra-atacar,
enquanto nossas casas: tiram sem pestanejar.
Texto
original de Victor Mancilha.
15/06/2011
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