17 de jun. de 2011

Por quê?


 Vivemos sonhando, vivemos cantando, saudando e comemorando. Comemorando sonhos nacionais, enquanto a nação nos ataca por trás. Ouvindo “Rage Angainst the machine” vejo: um objetivo, que não combina com meu consciente, ouvindo iron maiden, Metallica muito menos, dizem coisa de quem vive na nobreza. Dizem que a vida é prospera: acreditamos, dizem para louvarmos: louvamos. Só nos resta sonhar, enquanto eles comemoram e cantam. Ás vezes, pela frente o fuzila, pobre garoto que um dia sonhou, ser jogador futebol. Por quê? As crianças correm pelas vielas, mas tarde, para os pais acendem velas. Isso quando não é ao contrario, um disparo de nossa segurança, leva mais um que tinha esperança, roubar é errado? Matar, talvez. Devemos olhar por ambos os olhos. Todos vivem esperando o mundo  revolucionar-se. Nossos entes, carregados pela divindade: ficamos tristes. Gangues, milícias, quais as diferenças? Somente os executores e não as sentenças. Ouvindo músicas de minha gente, minha gente, não pela aparência, mas sim pelos pensamentos onde sou quase o igual. Citando minha experiência, quando corria nas ruas, jogava bola, conhecia e tinha presença. Vivi controlado por gente de minha casa. Aprendi que o crime era errado, depois percebi que o tal era concreto, nunca o pratiquei, mas pela TV, percebi que aqueles que representam nossa bandeira fazem em maior escala. Desde o começo, controlados por aqueles que não eram dignos de seu reino, agora fazem do país, seu próprio jogo de vídeo-game. Por quê? Só pelo fato de não sermos revolucionários. Somos controlados pela cruz, pelo manto de vossos santos, acreditamos em paz e descanso, e os temos. Vivemos em paz, sem contra-atacar, enquanto nossas casas: tiram sem pestanejar.

Texto original de Victor Mancilha.
15/06/2011

Nenhum comentário: