Ouço o eco de sua voz,
Fantasmas a te assombrar.
Sinto o toque de seu corpo,
Prestes a se afogar.
Não confunda, falo de ti.
Não temas, espero sorrir
Em nosso peito,
O medo a rugir.
Sou aliado,
Não precisa fugir.
Submersa,
Tão só, mesmo que não.
Adversa,
Confusa, na solidão.
Lembrai do dia em que o rio encontrou,
Um oceano profundo, e nele descobriu...
Mellon.
Duas eternas crianças com medo de crescer,
Dois amantes querendo viver.
Novamente você submerge,
Em seus pensamentos.
Enquanto subo aos céus,
E aprecio o vento.
Minhas asas não obedecem,
Pois o coração não se esquece.
Da amiga que encontrou,
Mas que sempre desaparece.
Não afunde no oceano,
Ele é belo.
Não sozinha,
Sou aliado sincero.
Ouço o eco de sua voz,
Fantasmas a te assombrar.
Sinto o toque de seu corpo,
Prestes a se afogar.
Não afunde sozinha,
Neste vasto oceano.
Posso te ajudar,
Mellon.
Victor Mancilha.
São Paulo, vinte e dois de fevereiro de 2015.
22 de fev. de 2015
20 de fev. de 2015
Solidão
Um fantasma me assombra,
Torno-me manequim para meu medo.
Sombras duplicadas,
Qual será real?
Vida fria,
Um fantasma me assombra.
Me aqueço na ilusão,
Embriagado na solidão.
Um fantasma me assombra,
Uma tela fria,
Agonia e aflição.
Qual seu mais intimo temor?
Morrer?
Crescer?
Ou a solidão?
Sento-me a frente do mundo,
Teço-lhe a história,
A dor é cura e flagelo,
Armagura que aflora.
Um fantasma me assombra,
Sempre assombrou.
Morrer?
Crescer?
Solidão?
Qual seu mais intimo temor?
Torno-me manequim para meu medo.
Sombras duplicadas,
Qual será real?
Vida fria,
Um fantasma me assombra.
Me aqueço na ilusão,
Embriagado na solidão.
Um fantasma me assombra,
Uma tela fria,
Agonia e aflição.
Qual seu mais intimo temor?
Morrer?
Crescer?
Ou a solidão?
Sento-me a frente do mundo,
Teço-lhe a história,
A dor é cura e flagelo,
Armagura que aflora.
Um fantasma me assombra,
Sempre assombrou.
Morrer?
Crescer?
Solidão?
Qual seu mais intimo temor?
Victor Mancilha.
São Paulo, vinte de fevereiro de 2015.18 de fev. de 2015
Medo Essencial
Ao longo do tempo um medo intenso estava a me consumir,
Fugia desesperado,
Viver era somente existir.
Sem razão, um tanto cético,
Apenas empurrando os dias.
Viver era somente existir.
Sem razão, um tanto cético,
Apenas empurrando os dias.
Um dia desisti,
Pois alguns sonhos estão muito além persistir.
Alguns são somente desejos desesperados que logo são reprimidos,
Pois não dependem só de você.
Pois alguns sonhos estão muito além persistir.
Alguns são somente desejos desesperados que logo são reprimidos,
Pois não dependem só de você.
Anos se passaram,
E o sentimento enfim acabou.
Algo em mim explodiu
E meu ser mudou.
E o sentimento enfim acabou.
Algo em mim explodiu
E meu ser mudou.
Muito mais leve,
Sem o medo que tomava conta.
Me senti renovado,
Um desejo
Me transformou.
Sem o medo que tomava conta.
Me senti renovado,
Um desejo
Me transformou.
Elevei-me,
Vi a verdade,
Senti em mim.
De sombras à luz,
De mero espectador,
Tornei-me ator.
Vi a verdade,
Senti em mim.
De sombras à luz,
De mero espectador,
Tornei-me ator.
Uma peça,
Um palco,
Incontáveis atores.
Um palco,
Incontáveis atores.
Meus instintos me levam a fugir novamente,
Sinto de novo em minhas entranhas aquele medo.
Olhos de fogo,
Coração de gelo,
Infinitas formas.
Ele nunca vai passar,
É parte de mim.
Sinto de novo em minhas entranhas aquele medo.
Olhos de fogo,
Coração de gelo,
Infinitas formas.
Ele nunca vai passar,
É parte de mim.
Victor Mancilha.
São Paulo, dezessete de fevereiro de 2015.
Assinar:
Postagens (Atom)