Ouço o eco de sua voz,
Fantasmas a te assombrar.
Sinto o toque de seu corpo,
Prestes a se afogar.
Não confunda, falo de ti.
Não temas, espero sorrir
Em nosso peito,
O medo a rugir.
Sou aliado,
Não precisa fugir.
Submersa,
Tão só, mesmo que não.
Adversa,
Confusa, na solidão.
Lembrai do dia em que o rio encontrou,
Um oceano profundo, e nele descobriu...
Mellon.
Duas eternas crianças com medo de crescer,
Dois amantes querendo viver.
Novamente você submerge,
Em seus pensamentos.
Enquanto subo aos céus,
E aprecio o vento.
Minhas asas não obedecem,
Pois o coração não se esquece.
Da amiga que encontrou,
Mas que sempre desaparece.
Não afunde no oceano,
Ele é belo.
Não sozinha,
Sou aliado sincero.
Ouço o eco de sua voz,
Fantasmas a te assombrar.
Sinto o toque de seu corpo,
Prestes a se afogar.
Não afunde sozinha,
Neste vasto oceano.
Posso te ajudar,
Mellon.
Victor Mancilha.
São Paulo, vinte e dois de fevereiro de 2015.
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