20 de fev. de 2015

Solidão

Um fantasma me assombra,
Torno-me manequim para meu medo.
Sombras duplicadas,
Qual será real?

Vida fria,
Um fantasma me assombra.
Me aqueço na ilusão,
Embriagado na solidão.

Um fantasma me assombra,
Uma tela fria,
Agonia e aflição.

Qual seu mais intimo temor?
Morrer?
Crescer?
Ou a solidão?

Sento-me a frente do mundo,
Teço-lhe a história,
A dor é cura e flagelo,
Armagura que aflora.

Um fantasma me assombra,
Sempre assombrou.
Morrer?
Crescer?
Solidão?
Qual seu mais intimo temor?


Victor Mancilha.
São Paulo, vinte de fevereiro de 2015.




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