Ao longo do tempo um medo intenso estava a me consumir,
Fugia desesperado,
Viver era somente existir.
Sem razão, um tanto cético,
Apenas empurrando os dias.
Viver era somente existir.
Sem razão, um tanto cético,
Apenas empurrando os dias.
Um dia desisti,
Pois alguns sonhos estão muito além persistir.
Alguns são somente desejos desesperados que logo são reprimidos,
Pois não dependem só de você.
Pois alguns sonhos estão muito além persistir.
Alguns são somente desejos desesperados que logo são reprimidos,
Pois não dependem só de você.
Anos se passaram,
E o sentimento enfim acabou.
Algo em mim explodiu
E meu ser mudou.
E o sentimento enfim acabou.
Algo em mim explodiu
E meu ser mudou.
Muito mais leve,
Sem o medo que tomava conta.
Me senti renovado,
Um desejo
Me transformou.
Sem o medo que tomava conta.
Me senti renovado,
Um desejo
Me transformou.
Elevei-me,
Vi a verdade,
Senti em mim.
De sombras à luz,
De mero espectador,
Tornei-me ator.
Vi a verdade,
Senti em mim.
De sombras à luz,
De mero espectador,
Tornei-me ator.
Uma peça,
Um palco,
Incontáveis atores.
Um palco,
Incontáveis atores.
Meus instintos me levam a fugir novamente,
Sinto de novo em minhas entranhas aquele medo.
Olhos de fogo,
Coração de gelo,
Infinitas formas.
Ele nunca vai passar,
É parte de mim.
Sinto de novo em minhas entranhas aquele medo.
Olhos de fogo,
Coração de gelo,
Infinitas formas.
Ele nunca vai passar,
É parte de mim.
Victor Mancilha.
São Paulo, dezessete de fevereiro de 2015.
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