3 de out. de 2011

Iludidos, feito como máquinas

Com as batidas das máquinas veio a revolução
Veio a ilusão e a solidão.
Ao som do final do final do turno
Embora, vão aqueles que venderam seu corpo
Embora, vão aqueles que pelo brilho ofuscante
A mente apaga, cochila como se não soubesse
O que está acontecendo

Ao som do despertar os homens se levantam, assim como o sol
As mulheres, cada vez menos femininas preparam a solidão
Enquanto os fracos em suas camas permanecem, sonhando...
Com seu presente de natal.
Manchado de sangue e suor de seus pais
Que ao se vendendo, consegue mais um brilho ofuscante da tv

Cubo de imagens
Memórias de saudades
Iludidos nós estamos 
Pelos cubos mágico
Cuja a matéria prima são os homens, 
Seus pais!

Iludidos desde então 
Pois sonham na solidão
Iludidos pelo brilho ofuscante de suas máquinas.
Transformados em meros robôs
Iludidos, feitos como máquinas 


Poema original de Victor Mancilha
03/10/2011

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