19 de out. de 2011

Indústria

 
Avisto fumaça
Creio que seja seu corpo,
Ouço batidas
Creio que seja seu coração...
indústria

Máquinas,
Mentes
Tudo era igual
Nesta indústria
Nossos sonhos não importam
Aos senhores das máquinas

Corpos cansados
Substituídos
Pensamentos perversos
Destruídos
Aniquilados por nosso passado
Usurpados, conquistados.
 
Oferecem-nos parte dos doces
Como se fossemos crianças
Doces que nós produzimos,
Com suas máquinas,
Mas produzimos.

Sem nós, você é puro concreto e metal.





Texto original de Victor Mancilha.
19/10/11

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